Entretenimento

24/03/2016 17:56

Coluna Cultural: Woody Allen com magia e sem mágica, um truque que dá certo.

A sinopse não impressiona, já sabemos disso:
Sinopse: Stanley (Colin Firth), um falso mágico com talento para desmascarar charlatões, é contratado para acabar com a suposta farsa de Sophie (Emma Stone), simpática jovem que afirma ser médium. Inicialmente cético, ele aos poucos começa a duvidar de suas certezas e se vê cada vez mais encantado pela moça. *
O que seria de nós meros mortais se avaliássemos um filme por sua sinopse? seriamos o mesmo espectador de sempre, sem uma pitada de crítica. Os famintos por efeitos especiais e as edições de aniversários, sugaria nosso tempo de lazer. Por favor não refaçam Freddy x Jason! A sétima arte agradece.
Vamos falar de obras cinematográficas, não de filmes. Alias temos que saber essa diferença, ok?
Um filme só conta uma história. Uma obra interpreta ações, diálogos, sonoras, sentidos, desejos enfim há muito de se conotar. Magia ao luar é escrito e dirigido por ninguém menos polêmico que Woody Allen. E dessa vez não posso dizer que conheço quaisquer escrito sobre esse filme pois eu encontrei nas minhas caçadas noturnas pelo aplicativo Tele cine Play. (acredite não é merchandising)
A acredito fielmente que não foi coincidência. Assumo e não nego a minha imensa admiração pelo trabalho artístico de Allen. Inclusive posso indicar sem nenhum medo qualquer obra que ele já escreveu, seja para o teatro, o cinema ou para a TV. 
Vida  particular e conturbada a parte, Woddy deixa seu talento em tudo que faz e arrisco a dizer que todo mundo tem um pouco da ousadia Allan Stewart Königsberg. (Eu sei ninguém conhece o nome dele verdadeiro).
Mas vamos a obra:
Temos Stanley e Sophie como personagens principais e é por eles que o enredo se constroem. Lançado em 2014 o filme ( agora posso citar ) não é de grandes espectadores e nem de bilheterias estrondosas, aqui no Brasil a produção da imagens filmes chegou  a conquistar 222.004 ingressos. Mas tem muito a ensinar. Magia ao luar além de conter um humor singular e sem apelos apresenta uma suavidade que impressiona. Em pleno século XXI imagina fazer uma obra da sétima arte sem as dimensões 3Ds?
É um desafio, até para o apaixonado por musas. 
Li algumas crítica quanto a produção deste filme, mas repito o que disse no começo do texto - Não pertence a espectadores comum. Não é um filme para passar tempo, nem para dizer  aos seus amigos apaixonado por sagas e serie. (detalhe eu adoro sagas, series então nem pense que isso é descriminação por filminhos populares).
E o que será que Magia ao luar ensina além de contar uma historia de amor sem amasso? Isso mesmo se você está a procura de um luar quente, esqueça. A obra tem uma representativa mais culta, ao assistir as manobras de Stanley em desvendar a suposta falcatrua de Sophie descobrimos como  a mentira pode mudar o rumo das coisas. Sim, Woody mais uma vez representa a mentira nas suas obras, claro que não chega na representação de adultérios ( obra escrita para o teatro). No entanto é nesse ar de anos 20  e na trilha de Leo Reisman & His Orchestra - "You Do Something To Me" & "You've Got That Thing" que se nota a puberdade do ato de mentir. 
E olha que essa trilha a "lá antigos" não inspira nem um pouco do efeito de mentir; engano, falsidade, fraude**.
Pode parecer "bonitinho" em conto de amor, mas a mentira já fez estragos tremendo a humanidade e é por ela que se destruiu muitas coisas. Tem muita gente que diz e historiador que defende que Troia, Roma, os capuletos e até mesmo os clã dos Cullen foram destruídos por mulheres. Helena, Julieta ou Bela, parem de culpar as "coitadas". Posso até concordar em partes, mas afirmo também que foi pela mentira.
Tenho argumentos acreditem: 
Helena fugiu para Tróia com seu amor Páris, mas quem convenceu Aquiles a ir a guerra foi Agamemnon com sua mentira e desencadeou célebre Guerra de Troia. E foi a mentira de acreditar em Deuses que o Rei Príamo levou o cavalo para dentro da cidade lendária. Enfim, pela mentira já morreram muitos. Ta certo a obra nem é densa a ponto de ser comparada a Tróia ou corações de ferros ( filme com Brad Pitt) ou até mesmo com as tragédias das  famílias em Verona. Mas nem querer aumentar  Sophie lida com sentimentos das pessoas, brinca com verdade individuais o enredo não aprofunda nisso mas vejamos por um lado mais detalhista, o que fazer com a grande mentira contada a família Catledge? Mentir na Frnaça é caso grave e muitas vezes o exilo é pouco para um povo que onde "a lei surge principalmente a partir de estatutos escritos".
Ok, é isso. Sobre a produção vale lembrar que segundo informações pesquisadas o filme é um volta de Allen a França, depois de dois anos. A ultima vez que esteve lá foi na produção do filme  Meia noite em Paris. Woddy além gosta de musa, como já dito e a da vez é Emma Stone. ( que parece já estar confirmada para sua próxima produção).
Em termos técnicos pode-se dizer que a iluminação da obra cabe ao perfil contado pelo roteiro e enredo espetacular. ( eu tentei, mas não dá para elogiar obras Allen). Viciado em  gravar filmes coma a proporção de tela é 2.35:1, o diretor não perde a mania de utilizar o plano dos anos 50, o processo  é caro e "necessita de equipamento especial tanto na filmagem quanto na projeção". Nem adentrarei, técnica não é meu forte.
Que Woddy possa continuar nos presenteando.
      Suelen de Alencar é jornalista formada pela Unemat de Alto Araguaia e estudante de pós graduação em Políticas Públicas na Unemat de Tangará da Serra.É coordenadora de jornalismo da Bem TV - SBT Tangará da Serra.

Bem Notícias

Diretor Geral
Zied Coutinho

T tulo fixo

Facebook

Bem Notícias - © Copyright - 2016 - Todos os direitos reservados

Crie seu novo site Go7
vers�o Normal Vers�o Normal Painel Administrativo Painel Administrativo