Bem Rural

19/09/2016 10:30

Secretaria de Desenvolvimento Regional trabalha para incentivar piscicultura

Tendo a inclusão como um dos pilares da estratégia Produzir, Conservar e Incluir (PCI), o Governo do Estado, por meio do Gabinete de Desenvolvimento Regional (GRD), realiza, durante o mês de setembro, uma série de visitas e debates sobre a piscicultura em Mato Grosso. No inicio do mês, o trabalho foi acompanhado por uma equipe do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Segundo o secretário de Estado de Desenvolvimento Regional, Antônio Carlos Figueiredo Paz, o intuito de levar o secretário Nacional da Pesca, Dayvson Franklins de Souza, foi para mostrar as criações já existentes em Mato Grosso e também o laboratório e criatório de alevinos. “A agenda foi de suma importância, pois apresentou a realidade quanto aos locais dos projetos já existentes. Também foi possível ver a necessidade de apoio na questão logística que ainda necessita de suporte para possibilitar a implantação de novos projetos e, consequentemente, a geração de mais empregos”, disse Antônio Carlos.

Em Bom Jesus do Araguaia, foi apresentado ao secretário nacional o projeto do Governo do Estado de piscicultura em tanques de rede, que atende 600 famílias assentadas da localidade. A área compreende 330 quilômetros de lâmina d’água. Antônio Carlos ressaltou que a área impressionou os técnicos do Mapa, por conta da pureza da água e por apresentar totais condições para o desenvolvimento do projeto.

Já em Alto Boa Vista, foi exposta a questão de o município ter uma grande parte de sua área situada em reserva indígena. Os secretários conheceram a Associação dos Trabalhadores Rurais do Assentamento Santa Maria, que desde 2002 trabalha pelo desenvolvimento regional e iniciou trabalho de estruturação para a criação de alevinos.

Em Bom Jesus do Araguaia e em São Félix do Araguaia, foram realizados atos públicos para ouvir os anseios da população local. Na audiência de São Félix do Araguaia, a Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) apresentou informações do estudo de viabilidade da criação de peixes em cativeiro, legislação ambiental e a proposta de chipagem de peixes pirarucus. Com a chipagem dos peixes, será possível a rastreabilidade da procedência genética das espécies.

Nos atos públicos, Antônio Carlos e o secretário nacional da pesca ressaltaram a necessidade de buscar a organização coletiva, com projetos que possam envolver a sociedade local, sempre primando pela sustentabilidade ambiental como esforço para alavancar o crescimento.

Perspectivas

Nos encontros, ficou decidido que o próximo passo será o ajuste nos projetos conhecidos, nas comunidades de Bordolândia e Mãe Maria. Após os ajustes, ambos serão protocolados no GDR. Então, o gabinete discutirá o assunto com o Mapa, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema). A ideia, segundo Antônio Carlos, é alinhar as ações em prol da viabilidade dos projetos de criação de peixes no Araguaia.


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